quarta-feira, 1 de junho de 2011

Visita de José Sócrates a Joane

"Vou lutar convosco pela vitória do PS". Foi com estas palavras que José Sócrates entusiasmou os militantes que o receberam na passada sexta-feira na Vila de Joane em mais uma acção de campanha eleitoral. O secretário geral do PS, que se recandidata ao cargo de primeiro ministro nas eleições do próximo domingo (dia 5 de Junho), apelou à unidade do partido para que os socialistas voltem ao Governo.


José Sócrates apelou a militantes e simpatizantes do PS para que "se juntem a nós nesta campanha, porque desta vez isto é especialmente sério!". O secretário-geral do PS apelou à união e mobilização para que o partido se assuma como resposta "responsável, segura e de confiança" no combate à crise, "preservando a justiça social e a igualdade de oportunidades". O líder socialista voltou a lembrar o caminho que levou o país a novas eleições para acusar mais uma vez todos os partidos da oposição: "esses que criaram uma crise política, esses que atiraram o país para a ajuda externa, esses que pensaram apenas na ambição do poder, esses vão ter uma lição nas próximas eleições. Esses esqueceram-se do povo, esqueceram-se dos interesses nacionais, privilegiaram os seus interesses e os do seu partido, mas puseram em causa os interesses nacionais. Quando um partido se esquece do povo, o povo não se esquece desse partido nas próximas eleições".

Mantendo um discurso de convicção quanto à valia das medidas inseridas no chamado PEC 4 para a recuperação económica, José Sócrates afirmou que o projeto do PS é a manutenção do rumo que estava definido, e que de resto tinha merecido a concordância dos organismos europeus. O secretário-geral do PS sublinhou que esta crise não é exclusiva de Portugal e que apesar das dificuldades a enfrentar, o PS irá preservar a igualdade de oportunidades "no acesso à saúde, no acesso à educação, e na defesa da segurança social". José Sócrates defendeu que os cidadãos nacionais têm direito a igualdade de oportunidades, e, direcionando-se para a área da educação, sublinhou ser legítima a ambição de um país "em que todos os seus cidadãos tenham igualdade no acesso ao bem mais precioso dos homens: à educação, ao conhecimento, ao saber".

José Sócrates voltou assim a frisar a importância da educação para o desenvolvimento do país, sublinhando mesmo que este se compadeceu de anos de subvalorização desta sector. Acabou por resgatar uma das polémicas da última semana, relacionado com o programa Novas Oportunidades: "a educação é muito importante para a cidadania e para a democracia. A educação é vital para que a nossa economia seja mais competitiva. A verdade é que o país pagou o preço pela exclusão de muitos portugueses da educação. Pela primeira vez o nosso governo promoveu um programa para dar uma nova oportunidade a pessoas que saíram cedo da escola ou nunca tiveram oportunidade de estudar. Há mais de um milhão de portugueses inscritos nas Novas Oportunidades. Essas pessoas estão a dar o melhor de si próprias. Essas pessoas mostraram coragem para confessar que é preciso saber mais, que é preciso saber mais. Essas pessoas são um exemplo que o país deve tomar como referência". Dirigiu-se em concreto a esses adultos que regressaram à escola para afirmar que justificam o orgulho nacional. E aproveitou para atacar diretamente Passos Coelho, que desvalorizou a valia do programa: "quando um líder político lhes chama ignorantes, a única coisa que está a mostrar que ignorante é ele!".

Antes de José Sócrates falou Fernando Moniz, destacado militante do PS e líder da concelhia, para agradecer "por tudo o que tem feito pelo país, por Famalicão e por Joane". Confiante na vitória do PS, o famalicense mostrou-se convicto de que o seu trabalho irá poder ser retomado "garantindo saúde para todos, educação para todos e não apenas para alguns, segurança social para todos e não apenas para alguns".

Baseado in "Povo Famalicense"

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