sexta-feira, 6 de maio de 2011

Resumo da Assembleia de Freguesia de Joane de 28-04-2011

No dia 28 de Abril de 2011 teve lugar mais uma Assembleia de Freguesia em Joane onde se discutiu vários assuntos que estão na ordem do dia na Vila de Joane.

Sá Machado acusou a Câmara Municipal de Famalicão de ter mentido quando em 2010, disse aos presidentes de Junta do concelho que não haveria protocolos com as freguesias. "Os vereadores mentem aos presidentes de Junta. Dizem-nos que não há dinheiro para protocolos e depois vemos no relatório de contas do município que Ribeirão recebeu 234 mil euros em protocolos, Pousada de Saramagos, que tem um quarto dos eleitores de Joane, recebeu 75 mil euros e Joane não recebeu nenhum. As freguesias que não receberam dinheiro são todas do PS".

O autarca joanense criticou ainda Manuel Guimarães, eleito da coligação PSD-PP e deputado municipal, de ter concordado com o que considera "discriminação" ao ter votado favoravelmente o relatório de contas da Câmara. "E votei bem. Se fosse ao contrário fazias o mesmo", respondeu Manuel Guimarães.


O relatório de contas da Junta de Joane foi aprovado pela maioria PS, com votos contra do PSD-PP. A coligação PSD-PP não hesitou em criticar o relatório. "O valor para o investimento é o mais baixo de que há memória. É o espelho de um executivo cansado", disse Miguel Coelho. "Ou faziamos obra ou diminuíamos a dívida. Optamos pela segunda. Não é por acaso que a 31 de Dezembro tinhamos um passivo de 85 mil euros e hoje a dívida é de 35 mil", referiu Sá Machado.

O apoio aos escuteiros foi outro dos assuntos desta Assembleia de Freguesia. Miguel Coelho, também chefe do CNE, quis saber porque é que os escuteiros não foram apoiados pela junta. A resposta foi dada por António Oliveira: "Tem que começar a definir se vem ocupar o lugar de deputado vestindo a farda de todos os joanenses ou só com a de chefe dos escuteiros. Chegam à Junta muitos pedidos de subsídios. Mediante o alcance, uns são aprovados e outros não. O dos escuteiros não foi e nunca escrevemos a ninguém a dizer que o subsídio não foi atribuído, logo o CNE não seria excepção".

Sobre o Largo 3 de Julho, Oliveira adiantou que a Câmara tinha informado que a obra ainda estava por terminar, o que levou Sá Machado a estranhar: "A Junta ainda não assinou o direito de superfície das lojas mas já lá instalaram os lojistas". Também sobre o Largo 3 de Julho, mais precisamente sobre o seu estado da relva, o socialista Carlos Rego afirmou que "qualquer dia ainda teremos cabras para cortarem a relva do Largo".

Baseado in "Repórter Local"

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